Pergunta óbvia, presente no dia a dia empresarial de quase todas as empresas que ainda sobrevivem ao capitalismo tradicional, que a meu ver, segue com seus dias contados.
Super-concentrações desproporcionais de renda na mão de poucos, em contra-partida a uma avalanche de necessitados, esperando por algum auxílio ou oportunidade de emprego que lhes permitam sobreviver, não podem mais serem aceitáveis.
No Brasil, li recentemente uma estatística que diz que a população mais rica – grupo que reúne apenas 2 a 3 milhões de cidadãos brasileiros – teve rendimento médio mensal de R$ 40 mil reais, enquanto os 50% mais pobres – que são mais de 100 milhões – só ganham 1 salário mínimo por mês - R$ 1.100. Como uns podem sobreviver dignamente com salários 40 vezes menores do que os outros?
Pois é... NÃO PODE! É aí que eu gostaria de chegar... está na hora de deixarmos de lado o LL (lucro líquido) e começarmos a olhar para o OL (orgulho líquido).
"OL = orgulho de viver num país com empresas de livre mercado que presem por menos desigualdade social, mais consciência ambiental, educação e saúde acessível para todos."
A empresa do futuro será aquela que vai entregar aos seus acionistas, colaboradores e a sociedade, primeiramente um OL positivo, para depois se preocupar com seu LL.
É por aí... fica a dica! Serão escolhidas pelas novas gerações somente aquelas empresas de OL positivo! Que assim o seja!
Comments